Mês de Prevenção Contra os Maus Tratos Infantis

Os alunos do 1ºCiclo do Agrupamento Vale Aveiras, das escolas de Aveiras de Cima, Vale do Brejo e Vale do Paraíso, reuniram-se  hoje de manhã para fazer um enorme “Laço Azul”. Este símbolo, aqui representado por cerca de 200 alunos, professores e auxiliares, alerta para a Luta Contra os Maus Tratos Infantis

Para além das imagens veja os vídeos registados com a ajuda do Drone do Clube de Robótica, com a edição do professor Carlos Pinto, que conseguiu captar a complexidade da criação da figura, sob orientação da professora Luísa Silva.

Vídeo 1 com a organização e elaboração do Laço Azul por todos os alunos do 1ºciclo do Agrupamento

Vídeo 2:

História do Laço Azul
A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W.Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”.
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e sobre os maus-tratos à sua neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal por espancamento pela mãe e namorado. E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó ao neto, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram como resultado de abuso infantil e como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.
As fitas azuis correspondem a uma iniciativa de sensibilização e é uma oportunidade para nos lembrarmos da nossa responsabilidade coletiva e comunitária para a prevenção dos maus tratos.
A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público, em geral, relativamente aos maus-tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.

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